Um ano a Governar Portugal Após anos de governação caótica, em alguns casos na fronteira da seriedade, em 2011 Portugal encontrou-se à beira da bancarrota, e de forma humilhante foi obrigado a pedir ajuda externa. Quem nos empresta dinheiro, desconfiado das nossas capacidades para pôr a casa em ordem, exigiu a assinatura de um compromisso com medidas e datas concretas a serem postas em prática pelo Governo de Portugal, sob a supervisão das entidades credoras. Os portugueses castigaram severamente o partido que colocou Portugal nesta situação e atribuiu ao PSD a responsabilidade de liderar o Governo neste contexto bem difícil. Passou um ano. É natural que todos façamos uma avaliação do trabalho feito. Se realce os méritos da governação, que se identifique as falhas para rapidamente serem corrigidas. Ninguém pode negar aquele que é o maior êxito da governação — as sucessivas avaliações positivas feitas pela Troika, e que mostrou a capacidade e a determinação de Portugal em cumprir os compromissos assumidos e assim dar um rumo diferente ao País. A credibilidade reconquistada, o consenso social e político são activos conseguidos pelo Governo e o trunfo de um ano de trabalho. Em paralelo iniciaram-se reformas que correspondem a uma agenda de mudança estrutural da nossa economia, de modo a conduzi-la a um crescimento sustentável, seja na Administração Pública, seja na Justiça, no mercado do arrendamento, na concorrência, na legislação laboral, etc. A enorme burocracia do Estado, a necessidade de superar «n» obstáculos e a multiplicidade de dossiers têm contribuído para algum atraso na identificação dos efeitos destas mudanças estruturais, algo que todos desejamos venha a ser possível muito em breve. Como militante e dirigente do PSD sinto-me honrado de fazer parte da equipa que está, mais uma vez, a mudar o nosso País. Sei que partilha esta satisfação. Juntos vamos dar um Futuro melhor a Portugal.
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